O Painel 3 do Diálogo Relatório, mediado pelo Conselheiro da Agetransp Vicente Loureiro, trouxe o debate sob o ponto de vista de quem regula e administra a concessão pública de transporte de alta capacidade. Os palestrantes foram: Diego Garcia, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado do Metrô Rio; Maria Dulce de Castro, gerente de Segurança e Auditorias de Tráfego da Supervia; Tiago Terra, gerente da CCR Barcas, e o advogado Mário Eduardo Macêdo Moura Neto, Procurador da Agetransp.
Diego Garcia falou sobre a realização de simulações constantes de situações de emergência no Metrô, como incêndios e sequestros, como forma capacitar os operadores do sistema. “Para essas simulações, o Metrô Rio tem parcerias com agências públicas como a PM, Polícia Civil, e Centro de Operações Rio”, confirmou.
Maria Dulce mostrou a operação da concessionária e detalhou o plano de contingência da Supervia: “Todos os setores da empresa estão envolvidos. Cada um precisa saber o que fazer e como proceder em casos de emergência. Para isso, todos são treinados periodicamente”, destacou Maria Dulce.
Já o gerente da CCR Barcas mostrou a complexidade para uma embarcação deixar o cais. São inúmeros itens de segurança a seguir antes do mestre acionar a partida. “Se pelo menos um dos duzentos itens de segurança da barca não tiverem de acordo com as normas de segurança, as operações da barca serão suspensas” garantiu Tiago Terra.
Mário Eduardo Macêdo mostrou todos os esforços da regulação em criar um sistema de regras que além de manter em equilíbrio o contrato, assegure aos passageiros e tripulação a segurança total dos equipamentos. Apresentou o trabalho realizado pela Agetransp na regulação no Rio de Janeiro.
Assista aqui a apresentação completa do painel 3 https://www.youtube.com/watch?v=_5mnSbmN0gA