Agetransp fiscaliza equipamentos de acessibilidade e infraestrutura na Estação Central do Brasil

Em ação de fiscalização nesta quarta-feira (2/10) na Estação Central do Brasil, da Supervia, agentes da Agetransp verificaram itens de acessibilidade, infraestrutura, sistema de comunicação visual e sonora, além de receitas acessórias. A ação teve a participação de agentes da Câmara de Transportes e Rodovias (Catra), Câmara de Política Econômica e Tarifária (Capet), Ouvidoria, Presidência, além de representantes das comissões da Pessoa com Deficiência e de Assuntos da Criança, Adolescente e Idoso, ambas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A ausência de piso tátil, tanto nas plataformas, quanto nos acessos, roletas e bilheteria da Supervia, foi constatada pelos fiscais da Agetransp. Charles de Souza, integrante da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, que é cego e usuário da Supervia, diz que sente muita dificuldade para embarcar porque a falta de sinalização o obriga a procurar auxílio de agentes da Supervia.

- Nem sempre tem um fiscal da Supervia disponível. Fico sempre perdido porque o acesso ao trem é um direito básico para quem é deficiente - explica Charles.

A fiscalização da Capet constatou que são 78 o número de lojas instaladas dentro e fora da estação da Central. No entanto, duas lojas – Casa do Biscoito e Cosechas – não constam no mapa informado pela Supervia à Agetransp. O valor pago de aluguel pelas lojas integra o cálculo de receitas acessórias informado pela Supervia. De acordo com a Ouvidoria, a maior queixa dos passageiros da Central do Brasil, é quanto ao horário de funcionamento do trem expresso do ramal Santa Cruz. Segundo os passageiros, o horário de funcionamento deveria ser estendido durante a noite.  Hoje o horário é de 16h40 às 18h40.


A Agetransp vai notificar a Supervia sobre as irregularidades encontradas e orientar para que os problemas sejam sanados. Para Rachel Magalhães, integrante da Comissão de Assuntos da Criança, Adolescente e Idoso, da Alerj, a ação de fiscalização também tem o objetivo de esclarecer aos passageiros sobre os direitos do cidadão, como a lei federal que estabelece que todos os assentos de transporte público são preferenciais.

Whatsapp Facebook Twitter
VOLTAR