Agetransp fiscaliza estações de barcas da Praça Arariboia, em Niterói, e da Praça XV, no Rio
| quinta-feira, 08 de agosto de 2024 por ASCOM - Assessoria de Comunicação
Nesta quinta-feira (8/8), equipes da Agetransp percorreram as estações das barcas da Praça Arariboia, em Niterói, e Praça XV, no Centro do Rio, com o objetivo de fiscalizar as condições de acessibilidade dos locais de embarque e desembarque de passageiros. A ação foi acompanhada por integrantes da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa (Alerj), de agentes da Presidência, das Câmaras Técnicas de Transportes e Rodovias (Catra) e de Política Econômica e Tarifária (Capet) e da Ouvidoria da agência.
O assessor jurídico da Agetransp, Yubirajara Corrêa, ressaltou a importância do reforço da fiscalização, como determinação do conselheiro presidente, Adolfo Konder. “Queremos garantir que todos os passageiros tenham a acessibilidade necessária nos meios de transporte regulados pela Agência”, afirmou.
O advogado Charles de Souza e o assessor Saulo Romai, ambos da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, acompanharam a fiscalização e ressaltaram a importância do trabalho pela Agetransp. Charles de Souza, que é cego, verificou irregularidades na estação de Arariboia, que segundo ele, dificultam a acessibilidade da pessoa com deficiência.
Nos banheiros masculino e feminino da estação, a indicação dos locais em braile fica muito perto das portas de entrada, em local de difícil acesso para deficientes visuais. “Muitos podem se sentir constrangidos ao errarem o banheiro por falta de sinalização adequada”, afirmou.
Outra irregularidade constatada foi em relação ao piso tátil, que facilita o acesso dos deficientes visuais. Um assento com três cadeiras foi instalado pela concessionária em cima do piso tátil, logo na entrada do mapa em braile, contendo todas as informações da estação – o que impede o acesso pleno das pessoas com deficiência.
Charles também reclamou da falta de visibilidade adequada dos pisos táteis, tanto os da estação Arariboia, quanto os da estação Praça XV. Segundo o advogado, as pessoas que não são cegas, mas têm dificuldade visual, acabam tendo problemas para diferenciar o piso tátil se as cores não estiverem vivas ou se o piso estiver encardido. Também foi observado que há poucos avisos sonoros informando sobre os horários de saída das embarcações.
A Ouvidoria participou da fiscalização, dialogando com os passageiros. A reclamação maior dos passageiros foi em relação aos atrasos das barcas na travessia Rio-Niterói. Já a Capet inspecionou as lojas e equipamentos instalados nas duas estações para conferir se elas fazem parte do relatório de receitas acessórias informado mensalmente pela CCR Barcas à Agetransp.