A fiscalização da Agetransp percorreu nesta quinta-feira (22/8) sete estações do metrô da linha 1. O objetivo foi verificar as condições de acessibilidade de embarque e desembarque de passageiros, infraestrutura e receitas acessórias da concessionária Metrô Rio. As estações visitadas foram Central, Praça Onze, Estácio, Afonso Pena, São Francisco Xavier, Saens Peña e Uruguai.
A ação foi acompanhada por integrantes da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, de assessores da Presidência da Agetransp, das câmaras técnicas de Transportes e Rodovias (Catra) e de Política Econômica e Tarifária (Capet) e da Ouvidoria da agência.
Na estação Central do Brasil foi constatado que o piso tátil de acesso às plataformas de embarque foi retirado pela concessionária e não foi recolocado. Além disso, o espaço destinado ao piso tátil está sendo ocupado por uma loja comercial. Uma das escadas rolantes da estação também não estava funcionando.
Nas estações Praça Onze, Estácio e Afonso Pena foi verificada a falta de adesivos indicativos para assentos preferenciais e o mau funcionamento do equipamento de S.O.S. da plataforma. Os botões de alarme dos equipamentos, geralmente acionados para pedir auxílio aos funcionários do metrô para cadeirantes ou pessoas com outras deficiências, só funcionaram depois de forte pressão nas teclas.
Em São Francisco Xavier, Saens Peña e Uruguai também foram encontradas falhas nos pisos táteis e falta de indicadores de assentos preferenciais. A fiscalização da Capet constatou que três lojas comerciais não constam do mapa das empresas fornecido pelo Metrô Rio. A concessionária será notificada pela Agetransp sobre as irregularidades encontradas.